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Consiste no tratamento das necessidades levantadas no sentido de agrupá-las, organizá-las e hierarquizá-las por grau de importância para que posteriormente possam ser estabelecidas prioridades quanto ao atendimento das características de qualidade do produto.

A análise da possibilidade de agrupar necessidades deve ser realizada em grupo e por pessoas de marketing e de engenharia que participaram do processo de seu levantamento. É interessante usar formatos de reunião, tais como quadros brancos ou escritos em post i,t que permitam a fácil visualização e movimentação das necessidades de forma a agrupá-las em conjuntos lógicos. Deve-se tomar cuidado para evitar a tendência de agrupar necessidades com base em aspectos tecnológicos ou soluções físicas. Elas devem refletir as formas de percepção dos clientes, por esse motivo é fundamental que o pessoal que fez o levantamento das necessidades realize também seu agrupamento e priorização.
As necessidades secundárias devem ser descritas através de seu vínculo com as primárias. Pode haver também supernecessidades, resultantes do agrupamento de necessidades primárias.
Há dois métodos básicos para o estabelecimento de prioridades às necessidades levantadas: (1) confiar na análise do próprio grupo de planejadores; ou (2) basear a avaliação de importância em uma pesquisa adicional com os consumidores. Obviamente, a segunda opção resulta em maior fidelidade à percepção do cliente, entretanto, há um óbvio trade-off entre fidelidade e custo. Para o estabelecimento da importância relativa das necessidades ao longo do projeto é interessante que elas sejam classificadas em básicas, de satisfação linear, ou excitantes. As primeiras são necessárias para que o cliente considere a opção de adquirir o produto frente aos concorrentes, as de satisfação linear são aquelas para as quais um aumento no desempenho do produto resulta em aumento similar na satisfação do cliente. As excitantes são necessidades cuja melhoria do desempenho gera aumento exponencial da satisfação.
As necessidades secundárias devem ser descritas através de seu vínculo com as primárias. Pode haver também supernecessidades, resultantes do agrupamento de necessidades primárias.
Há dois métodos básicos para o estabelecimento de prioridades às necessidades levantadas: (1) confiar na análise do próprio grupo de planejadores; ou (2) basear a avaliação de importância em uma pesquisa adicional com os consumidores. Obviamente, a segunda opção resulta em maior fidelidade à percepção do cliente, entretanto, há um óbvio trade-off entre fidelidade e custo. Para o estabelecimento da importância relativa das necessidades ao longo do projeto é interessante que elas sejam classificadas em básicas, de satisfação linear, ou excitantes. As primeiras são necessárias para que o cliente considere a opção de adquirir o produto frente aos concorrentes, as de satisfação linear são aquelas para as quais um aumento no desempenho do produto resulta em aumento similar na satisfação do cliente. As excitantes são necessidades cuja melhoria do desempenho gera aumento exponencial da satisfação.
Normalmente o resultado da atividade de levantamento de necessidades do cliente deve ser uma lista com 50 a 300 requisitos, o que torna inviável o seu uso para direcionar as atividades de projeto. O objetivo dessa etapa é organizar as necessidades levantadas em listas hierárquicas que consistem em conjuntos de necessidades primárias detalhadas posteriormente em necessidades secundárias. Produtos complexos como os mecatrônicos podem ter suas necessidades quebradas em um nível adicional. Uma regra prática normalmente utilizada é reduzir a lista de necessidades primárias para um número entre 15 e 30 requisitos.
Após agrupadas, as necessidades precisam ser priorizadas. As prioridades devem ser utilizadas para resolver prioridades de alocação de recursos às atividades de projeto. Na prática, as soluções direcionadas às necessidades básicas devem ser primeiramente planejadas.
REF.: ULRICH & EPPINGER, 1995, discute o agrupamento das necessidades levantadas; CLAUSING, 1993 sugere regras práticas para a identificação de necessidades e juntamente com ROZENFELD et. All., 2006 estabelecem critérios para a priorização das necessidades levantadas.
Após agrupadas, as necessidades precisam ser priorizadas. As prioridades devem ser utilizadas para resolver prioridades de alocação de recursos às atividades de projeto. Na prática, as soluções direcionadas às necessidades básicas devem ser primeiramente planejadas.
REF.: ULRICH & EPPINGER, 1995, discute o agrupamento das necessidades levantadas; CLAUSING, 1993 sugere regras práticas para a identificação de necessidades e juntamente com ROZENFELD et. All., 2006 estabelecem critérios para a priorização das necessidades levantadas.

Identificar necessidades excitants é fundamental para a adoção de estratégias de diferenciação do produto. Isso, entretanto, não é tarefa fácil.
REF.: AKAO
REF.: AKAO

A lista das necessidades do produto é a principal entrada para a análise das necessidades.
A saída são as necessidades do produto classificadas e priorizadas de maneira que a gerência do projeto possa utilizá-la para definir diretrizes de alocação de recursos humanos, equipamentos e estabelecer cronogramas e marcos de cumprimento de etapas do projeto.
Eventualmente, essa atividade pode ser repetida para corrigir distorções detectadas pela alta direção no ponto de controle dessa fase do projeto.
Um exemplo de como essas informações podem ser levantadas é descrito …