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Trata-se da atividade de análise de todos os dados levantados até então para que possam ser estabelecidos os valores-meta para as métricas da qualidade do produto.

O ponto de partida para a definição das especificações do produto é a análise do impacto dos requisitos normativos nas métricas de qualidade estabelecidas até então. Nesse sentido, utiliza-se a matriz de benchmarking competitivo para comparar os valores atingidos por produtos concorrentes e as limitações impostas pelas restrições tecnológicas e de manufatura com os requisitos estabelecidos pelas normas técnicas aplicáveis ao produto. Os requisitos normativos devem funcionar como limites técnicos impostos às métricas. É importante, entretanto, observar os mercados geográficos nos quais preliminarmente o produto deverá ser lançado antes de realizar uma efetiva análise das métricas com base nos requisitos normativos.
Analisadas as restrições impostas pelas normas técnicas, deve-se estabelecer os valores-alvo para as métricas de qualidade. Sugere-se utilizar dois tipos de valores-alvo: (1) valores ideais; e (2) valores marginalmente aceitáveis. Os valores ideais são o melhor caso possível com base nas restrições tecnológicas, de manufatura e legais; enquanto os valores marginais são casos aceitáveis que não prejudiquem o conceito do produto definido para o produto.
O conceito do produto aqui elaborado é sutilmente diferente das diretrizes estabelecidas pela alta direção na ocasião do planejamento do portfólio de produtos. Esse conceito não tem um caráter visionário, mas sim, concreto. Tomando o exemplo da Home Bakery como comparativo, ao invés de “fácil e rico”, a máquina de pão foi desenvolvida pela equipe de projeto como uma máquina de “torcer e amassar”. Ou seja, o conceito genérico do produto, utilizado para decidir desenvolvê-lo, foi transformado em um conceito operacional no qual o torque e a força axial são princípios básicos de funcionamento. O caráter comunicativo do conceito deve ser também utilizado para refletir as decisões contidas na especificação de produtos às demais áreas envolvidas com o projeto.
Os valores-meta a serem estabelecidos devem ser fruto da reflexão do grupo envolvido com o planejamento das especificações do produto. É importante ter em mente que os valores-meta devem refletir o conceito do produto, ou seja, o que o produto deve fazer e qual sua diferenciação com relação a produtos concorrentes.
Uma vez que as especificações do produto passam a ser utilizadas nas etapas subseqüentes do trabalho para validar os resultados técnicos conseguidos pela equipe de projeto, é necessário que elas comuniquem com precisão o que deve ser conseguido pelos engenheiros ao longo do projeto.
O documento de especificações traz consigo uma matriz de verificação a ser utilizada pela equipe para testar os resultados conseguidos em torno de cada métrica de qualidade.
REF.: ULRICH & EPPINGER, 1995 discutem detalhes da elaboração de especificações para o produto, os quais são aqui adotados; CLAUSING, 1993 descreve em detalhes o desenvolvimento de especificações utilizando o método QFD.
Uma vez que as especificações do produto passam a ser utilizadas nas etapas subseqüentes do trabalho para validar os resultados técnicos conseguidos pela equipe de projeto, é necessário que elas comuniquem com precisão o que deve ser conseguido pelos engenheiros ao longo do projeto.
O documento de especificações traz consigo uma matriz de verificação a ser utilizada pela equipe para testar os resultados conseguidos em torno de cada métrica de qualidade.
REF.: ULRICH & EPPINGER, 1995 discutem detalhes da elaboração de especificações para o produto, os quais são aqui adotados; CLAUSING, 1993 descreve em detalhes o desenvolvimento de especificações utilizando o método QFD.

As especificações do produto são então consolidadas e delas é retirada uma matriz de verificação que deve ser usada continuamente pelo pessoal de engenharia para testar os protótipos e simulações realizadas contra as métricas estabelecidas.

REF.: NONAKA & TAKEUSCHI, 1995 apresenta uma extensa discussão sobre como as empresas podem desdobrar conceitos genéricos da alta direção em conceitos operacionais; o documento ECSS-MNG-XXXX, 2004 apresenta formatos e discussões sobre o uso de matrizes de verificação ao longo do PDP.
As informações utilizadas para a atividade de geração de especificações de produto são a matriz de benchmarking competitivo e os requisitos normativos anteriormente identificados. As saídas são as especificações do produto, o conceito desenvolvido e a matriz de verificação.
Caso seja necessário refazer essa atividade antes da aprovação dos resultados da fase de especificações do produto, um registro de necessidades de revisão gerado pela alta gerência pode ser utilizado.
As informações utilizadas para a atividade de geração de especificações de produto são a matriz de benchmarking competitivo e os requisitos normativos anteriormente identificados. As saídas são as especificações do produto, o conceito desenvolvido e a matriz de verificação.
Caso seja necessário refazer essa atividade antes da aprovação dos resultados da fase de especificações do produto, um registro de necessidades de revisão gerado pela alta gerência pode ser utilizado.
Um exemplo de como essas informações podem ser levantadas é descrito …