Início / MRM / Planejamento do Projeto do Produto / Desenvolver Cronograma Detalhado
Trata-se de elaborar as estimativas iniciais para o cumprimento das atividades de projeto para que os prazos para os marcos, para a conclusão do projeto e para a liberação do produto para lançamento no mercado sejam estabelecidos.

O ponto de partida para a elaboração do cronograma macro do projeto é a análise da WBS e a identificação dos recursos disponíveis para a realização de cada pacote de trabalho. Tendo em vista a quantidade e o grau de conhecimento e experiência dos recursos disponíveis são realizadas estimativas para a duração das atividades que compõem os pacotes de trabalho. Observe que os pacotes com maior grau de dificuldade para a empresa determinarão a duração de cada fase do projeto. São então estabelecidos os prazos e as datas prováveis das revisões de projeto. Projetos com datas de revisão ou de lançamento já estabelecidas pela alta direção devem ser programados de trás para frente.
O cronograma macro do projeto é um marco inicial de planejamento de prazos. Ele é desenvolvido através de estimativas realizadas pela equipe de projeto quanto aos prazos necessários para a realização dos pacotes de trabalho alocados aos itens da estrutura analítica do projeto EAP). Uma vez que o modelo de referência já adota um conjunto de precedências prévias, o gerente pode utilizar um software de gestão de projetos e entrar com as atividades, suas precedências e prazos e dessa forma programar as datas nas quais devam acontecer as revisões de projeto. As restrições de prazo definidas pela alta direção devem ser observadas como limitações aos prazos a serem estimados pela equipe de projeto. Essa atividade deve ser realizada pela equipe de projeto uma vez que há restrições de recursos a serem consideradas que além da quantidade têm relação com a experiência acumulada pelo recurso quanto às áreas de conhecimento relacionadas com o trabalho.
REF.: VERZUH, 2000 e ROZENFELD et. all., 2006 discutem a sistemática de cálculo do cronograma de projeto.
REF.: VERZUH, 2000 e ROZENFELD et. all., 2006 discutem a sistemática de cálculo do cronograma de projeto.
Nesses casos a equipe deverá decidir em quais atividades podem ser retiradas possíveis gorduras.Há um grande conjunto de sistemas que realizam automaticamente a programação de atividades e elaboração de gráficos de Gantt. Algumas dicas de como utilizar esses sistemas para elaborar um cronograma macro do projeto são apresentadas:
Estabeleça um calendário no qual não sejam consideradas 8 horas de trabalho diário como horas produtivas. Entre 6 e 7 horas produtivas para equipes de engenharia é mais realista.
Ao alocar recursos às atividades é interessante observar o grau de experiência de cada pessoa com a temática da atividade em questão.
Defina a duração das atividades em horas e peça estimativas para a conclusão das atividades às pessoas que fazem parte da equipe de projeto.
Balaceie os recursos a serem alocados ao projeto de maneira que o cronograma macro não tenha qualquer recurso sobre-alocado. Considere a contratação de outros recursos e os aloque às tarefas de maneira a manter a carga horária produtiva por dia de trabalho.
Uma vez que esse modelo é genérico na sua empresa deverá existir a possibilidade de modificar as precedências das atividades.
A inserção de marcos no cronograma deve levar em consideração a possibilidade deles serem pré-definidos pela alta direção ou por contratos de fornecimento. Nesse caso, os marcos devem ser considerados restrições de tempo do projeto.
Utilize o modo PERT do software que você está utilizando para definir tempos otimista e pessimista de cada atividade, calcule o tempo provável e verifique o caminho crítico do projeto. Veja se os dados estão coerentes, o caminho crítico do projeto deve estar de fato relacionado com as atividades mais complexas do projeto em questão, o que, até o momento atual pode ser visto pela matriz de novidade do projeto.
Repita as simulações PERT, o processo de alocação de recursos e modificação de
Estabeleça um calendário no qual não sejam consideradas 8 horas de trabalho diário como horas produtivas. Entre 6 e 7 horas produtivas para equipes de engenharia é mais realista.
Ao alocar recursos às atividades é interessante observar o grau de experiência de cada pessoa com a temática da atividade em questão.
Defina a duração das atividades em horas e peça estimativas para a conclusão das atividades às pessoas que fazem parte da equipe de projeto.
Balaceie os recursos a serem alocados ao projeto de maneira que o cronograma macro não tenha qualquer recurso sobre-alocado. Considere a contratação de outros recursos e os aloque às tarefas de maneira a manter a carga horária produtiva por dia de trabalho.
Uma vez que esse modelo é genérico na sua empresa deverá existir a possibilidade de modificar as precedências das atividades.
A inserção de marcos no cronograma deve levar em consideração a possibilidade deles serem pré-definidos pela alta direção ou por contratos de fornecimento. Nesse caso, os marcos devem ser considerados restrições de tempo do projeto.
Utilize o modo PERT do software que você está utilizando para definir tempos otimista e pessimista de cada atividade, calcule o tempo provável e verifique o caminho crítico do projeto. Veja se os dados estão coerentes, o caminho crítico do projeto deve estar de fato relacionado com as atividades mais complexas do projeto em questão, o que, até o momento atual pode ser visto pela matriz de novidade do projeto.
Repita as simulações PERT, o processo de alocação de recursos e modificação de

precedências até que o caminho crítico fique coerente e os marcos fiquem alocados em prazos que cumpram os requisitos do projeto.
Congele o baseline do projeto e imprima pelo menos uma versão com apenas marcos e fases e uma outra com todo o cronograma.
Congele o baseline do projeto e imprima pelo menos uma versão com apenas marcos e fases e uma outra com todo o cronograma.

A entrada básica para esta atividade é a WBS do projeto, porém a declaração de escopo é fundamental para que se possa verificar prazos pré-definidos para o esforço. Eventualmente, o desenvolvimento do cronograma macro deve ser revisitado sob ordens da alta direção quando da apreciação do plano de projeto.
A saída é um cronograma detalhado em formato digital mas com ao menos duas versões impressas com os marcos e as fases do projeto e o detalhe das atividades. Os formatos em papel são gráficos de Gantt.
A saída é um cronograma detalhado em formato digital mas com ao menos duas versões impressas com os marcos e as fases do projeto e o detalhe das atividades. Os formatos em papel são gráficos de Gantt.
Um exemplo é descrito …