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Consiste no planejamento de operadores logísticos e no planejamento da estrutura de transporte para o atendimento aos canais de comercialização.

O ponto de partida para o planejamento da logística relacionada com o produto é a identificação do padrão de níveis de serviço oferecidos pela concorrência. O comportamento básico do volume de vendas com o nível de serviço é demonstrado por uma distribuição exponencial. Isso significa que há um limiar entre o aumento do nível de serviço de um determinado produto e o seu aumento de vendas.
A logística se preocupa basicamente com a movimentação de materiais de uma determinada unidade de negócio. O termo tem origem militar sendo uma disciplina tradicional nas escolas de guerra versando sobre a disponibilização de suprimentos às trocas de guerra.
No mundo dos negócios o conceito foi originalmente abordado sob o ponto de vista da distribuição física e tem evoluído nos últimos anos para se tornar um grande potencial de aumento da lucratividade nas operações produtivas.
Nesse sentido, a logística se baseia em dois conceitos fundamentais: nível de serviço e custo total. Nível de serviço é o desempenho oferecido pelos fornecedores aos seus clientes no atendimento dos pedidos. Ou seja, é quão eficiente e rapidamente a empresa atende aos seus clientes. Custo total é a contabilização do custo de movimentação de materiais com base em dados de custos de transporte, estoque e processamento de pedidos. O objetivo da administração logística seria maximizar o nível de serviço competitivo da empresa minimizando os custos de movimentação. Resolver essa equação para o caso da empresa em questão é o objetivo básico dos administradores de transporte e distribuição da empresa.
REF.: BALLOU (1993) é utilizado como referencial básico para o desenvolvimento das tarefas relacionadas com essa atividade.
No mundo dos negócios o conceito foi originalmente abordado sob o ponto de vista da distribuição física e tem evoluído nos últimos anos para se tornar um grande potencial de aumento da lucratividade nas operações produtivas.
Nesse sentido, a logística se baseia em dois conceitos fundamentais: nível de serviço e custo total. Nível de serviço é o desempenho oferecido pelos fornecedores aos seus clientes no atendimento dos pedidos. Ou seja, é quão eficiente e rapidamente a empresa atende aos seus clientes. Custo total é a contabilização do custo de movimentação de materiais com base em dados de custos de transporte, estoque e processamento de pedidos. O objetivo da administração logística seria maximizar o nível de serviço competitivo da empresa minimizando os custos de movimentação. Resolver essa equação para o caso da empresa em questão é o objetivo básico dos administradores de transporte e distribuição da empresa.
REF.: BALLOU (1993) é utilizado como referencial básico para o desenvolvimento das tarefas relacionadas com essa atividade.
A teoria ensina que reconhecer o nível de serviço dos concorrentes e planejar o sistema logistico para atende-lo sem supera-lo em grande proporção traz a melhor relação custo-benefício para a empresa. Deve-se, ademais, identificar como o nível de serviço logístico é estabelecido para o produto em questão: tempo entre recebimento do pedido e despacho, lote mínimo de compra, porcentagem de itens em falta, proporção de pedidos preenchidos exatamente, tempo entre colocação do pedido e entrega do produto, volume de pedidos entregues por intervalo de tempo etc. Uma vez definidos os parâmetros de nível de serviço, seus custos associados devem ser identificados.
Adicionalmente, deve-se identificar características logísticas do produto, ou seja, características importantes para o planejamento do transporte, armazenamento e manuseio do produto no canal de comercialização. Essas características são as seguintes: (1) relação peso-volume – quanto maior menor o custo de transporte e armazenamento; (2) relação valor-peso – quanto maior, a tendência é a redução dos estoques; (3) substutibilidade – quanto mais substitutível é o produto, maior a necessidade de mantê-lo disponível ao cliente; e (4) risco apresentado pelo produto – quanto maior, maior o custo com armazenamento e transporte. Uma vez identificadas as características logísticas do produto e com base nos mercados aos quais ele é direcionado, deve-se planejar os modais a serem utilizados.
Adicionalmente, deve-se identificar características logísticas do produto, ou seja, características importantes para o planejamento do transporte, armazenamento e manuseio do produto no canal de comercialização. Essas características são as seguintes: (1) relação peso-volume – quanto maior menor o custo de transporte e armazenamento; (2) relação valor-peso – quanto maior, a tendência é a redução dos estoques; (3) substutibilidade – quanto mais substitutível é o produto, maior a necessidade de mantê-lo disponível ao cliente; e (4) risco apresentado pelo produto – quanto maior, maior o custo com armazenamento e transporte. Uma vez identificadas as características logísticas do produto e com base nos mercados aos quais ele é direcionado, deve-se planejar os modais a serem utilizados.

Modais logísticos são basicamente cinco: ferrovia, rodovia, hidrovia, dutos e aerovias. Os modais devem ser analisados com relação a seus custos associados – principalmente relacionados com fretes -, as rotas por eles abrangidas e os níveis de serviço por eles atingidos. Há ainda, uma forte relação entre os modais e as características logísticas dos produtos. Trens são normalmente utilizados para relações valor-peso baixas.
Além dos modais a serem utilizados, é comum que os níveis de serviço a serem atingidos demandem a utilização de facilidades de armazenagem de produtos. Entre o transporte de produtos totalmente acabados com altos custos empatados em estoques finais e alta relação valor-volume, e a possibilidade de postergar atividades de montagem final para reduzir o tempo entre esse processo e a entrega do produto ao cliente final, é provável que essa última opção seja mais atrativa à empresa. Nesse caso, as facilidades de armazenamento se transformam em centros de montagem final. Esse tipo de decisão está intimamente relacionado com o projeto da produção comercial do produto.
Além dos modais a serem utilizados, é comum que os níveis de serviço a serem atingidos demandem a utilização de facilidades de armazenagem de produtos. Entre o transporte de produtos totalmente acabados com altos custos empatados em estoques finais e alta relação valor-volume, e a possibilidade de postergar atividades de montagem final para reduzir o tempo entre esse processo e a entrega do produto ao cliente final, é provável que essa última opção seja mais atrativa à empresa. Nesse caso, as facilidades de armazenamento se transformam em centros de montagem final. Esse tipo de decisão está intimamente relacionado com o projeto da produção comercial do produto.

Definidos os modais e facilidades de armazenamento de produtos intermediários e finais, deve-se estabelecer uma sistemáticas de planejamento de tráfego. A decisão básica é a de utilizar estrutura própria de transporte e armazenamento ou estrutura terceirizada. Para transporte próprio, o gerenciamento do tráfego deve enfatizar despacho, balanceamento de carga e roteirização. Se o transporte for terceirizado, a gestão se baseia na negociação de fretes, na documentação, auditoria e monitoramento da carga e no balanceamento entre níveis de serviço e consolidação de cargas.
Enfim, o planejamento logístico do produto deve enfocar o desenvolvimento de planos de retorno ou substituição do produto.
A entrada para o planejamento da logística do produto é a baseline da configuração5 do produto e o plano de marketing desenvolvido pela empresa. A saída é o plano de logística do produto no qual constem as metas de nível de serviço e custo total da logística, os operadores logísticos a serem utilizados e seus respectivos contratos de prestação de serviços quando consistirem de empresas terceirizadas.
A entrada para o planejamento da logística do produto é a baseline da configuração5 do produto e o plano de marketing desenvolvido pela empresa. A saída é o plano de logística do produto no qual constem as metas de nível de serviço e custo total da logística, os operadores logísticos a serem utilizados e seus respectivos contratos de prestação de serviços quando consistirem de empresas terceirizadas.