Início / MRM / Otimização do Projeto do Produto / Projetar Design e Carenagem
Consiste no projeto da aparência do produto, seja em sua estrutura física, seja nas suas interfaces. O design tem uma dimensão relacionada com o apelo que o produto comunica e uma outra relativa ao projeto da forma, o material utilizado nas partes externas do produto etc.

O projeto do design e da carenagem do produto tem relação com as formas de atração exercidas pelo produto junto aos clientes potenciais. Em linhas gerais, as pessoas são atraídas pelo que já é conhecido, o que implica na necessidade de manutenção da identidade visual do produto (1); quando o produto passa a sensação (semântica) de que consegue desempenhar bem sua função mesmo não sendo conhecido do cliente (2); quando sua aparência simboliza o estilo de vida que a pessoa deseja levar (3); e quando o produto é intrinsecamente bonito, elegante etc (4). O ponto de partida do projeto é analisar as especificações do produto quanto ao padrão de atração que ele deve exercer sobre o consumidor.
As técnicas de “painel do estilo de vida”, “painel de expressão do produto”e “painel do tema visual” permitem representam ricas formas visuais que servirão de inspiração para o conceito do design do novo produto com base nos padrões de atratividade identificados.
Deve-se então construir modelos dos conceitos relacionados com a forma e estilo externo do produto. Deve-se construir alguns desenhos que permitam ser analisados pela equipe de projeto quanto a sua influência sobre o projeto técnico, a viabilidade de sua manufatura e seus custos associados.
As técnicas de “painel do estilo de vida”, “painel de expressão do produto”e “painel do tema visual” permitem representam ricas formas visuais que servirão de inspiração para o conceito do design do novo produto com base nos padrões de atratividade identificados.
Deve-se então construir modelos dos conceitos relacionados com a forma e estilo externo do produto. Deve-se construir alguns desenhos que permitam ser analisados pela equipe de projeto quanto a sua influência sobre o projeto técnico, a viabilidade de sua manufatura e seus custos associados.
Design não significa estilo. Há duas dimensões básicas do design industria: a ergonômica e a estética (ULRICH & EPPINGER, 1995). A dimensão ergonômica é tratada no MRM na atividade de projeto da IHM, no projeto do design e carenagem trata-se da estética do produto e de sua incorporação no projeto das partes externas do produto. Como esse processo tem grande interface com o projeto da IHM, da embalagem, dos equipamentos de suporte e de partes funcionais altamente dependentes de forma e posição, há um grande conjunto de decisões que precisam ser tomadas ao longo do projeto.
O processo de integração do design no ciclo de projeto é de fundamental importância e implica na utilização dos mesmos pacotes de software CAD, assim como em métodos de aprovação com responsabilidades bem definidas. Há empresas que utilizam o design como diferencial competitivo como é o caso da Sony, da BMW e da Mercedes. Nesses casos, o design é posicionado em alta hierarquia na empresa podendo vetar soluções de projeto que impliquem em perda do conceito do produto. Como regra, o design é uma importante função a ser estabelecida em produtos cujo mercado e/ou a tecnologia possam ser considerados estáveis. Produtos com diferencial em tecnologia ou mercados monopolizados não parecem demandar maior esforço em design.
Do ponto de vista do estilo, a atração exercida por um produto é bastante vinculada à atração visual que ele exerce sobre potenciais clientes. Essa atração é função de: (1) fatores sociais/culturais; (2) atributos específicos do processamento visual; e (3) ima-gem visual do produto em estágio de pré-atenção. De maneira geral, os requisitos rela-cionados com o design devem estar definidos na fase de especificações. A carena-gem, por sua vez, é a forma de encapsular o design em peças tecnologicamente factí-veis, entretanto, além de requisitos de design ela tem requisitos relacionados com segu-rança e ergonomia. Daí a necessidade de integração do projeto da carenagem com a IHM.
REF.: DESCHAMPS & NAYAK discutem as empresas que estabelecem o design como parte fundamental de um projeto; ULRICH & EPPINGER estabelecem um processo de desenvolvimento de desing; BAXTER discute conceitos de aplicação do design no projeto de novos produtos.
O processo de integração do design no ciclo de projeto é de fundamental importância e implica na utilização dos mesmos pacotes de software CAD, assim como em métodos de aprovação com responsabilidades bem definidas. Há empresas que utilizam o design como diferencial competitivo como é o caso da Sony, da BMW e da Mercedes. Nesses casos, o design é posicionado em alta hierarquia na empresa podendo vetar soluções de projeto que impliquem em perda do conceito do produto. Como regra, o design é uma importante função a ser estabelecida em produtos cujo mercado e/ou a tecnologia possam ser considerados estáveis. Produtos com diferencial em tecnologia ou mercados monopolizados não parecem demandar maior esforço em design.
Do ponto de vista do estilo, a atração exercida por um produto é bastante vinculada à atração visual que ele exerce sobre potenciais clientes. Essa atração é função de: (1) fatores sociais/culturais; (2) atributos específicos do processamento visual; e (3) ima-gem visual do produto em estágio de pré-atenção. De maneira geral, os requisitos rela-cionados com o design devem estar definidos na fase de especificações. A carena-gem, por sua vez, é a forma de encapsular o design em peças tecnologicamente factí-veis, entretanto, além de requisitos de design ela tem requisitos relacionados com segu-rança e ergonomia. Daí a necessidade de integração do projeto da carenagem com a IHM.
REF.: DESCHAMPS & NAYAK discutem as empresas que estabelecem o design como parte fundamental de um projeto; ULRICH & EPPINGER estabelecem um processo de desenvolvimento de desing; BAXTER discute conceitos de aplicação do design no projeto de novos produtos.
Deve-se desenvolver modelos dos conceitos de design mais promissores usando técnicas de prototipagem rápida e modelos ocos. Esses modelos são avaliados pela equipe de projeto e são sugeridas modificações que subsidiarão a realização de novas alterações no design e a geração de desenhos detalhados denominados renderings. Os renderings monstram detalhes dos produtos em uso. Os melhores conceitos são submetidos a um processo de elaboração de modelos não-funcionais que devem ser réplicas perfeitas do design a ser testado. Esses modelos são construídos em madeira, algum compósito ou metal e devem ser usados para gerar feedback via grupo focal, feiras etc. O melhor design é então enviado à engenharia através de “desenhos de controle” nos quais constam ao menos as partes funcionais e dimensões mais importantes do design, cores e acabamento superficial do produto. Os desenhos são detalhados pela engenharia e agregados às partes funcionais da engenharia básica do produto. Caso hajam interferências e problemas dimensionais, o gerente do projeto, os engenheiros e designers resolvem os conflitos com base nas necessidades dos clientes priorizadas na fase 3.


O design final é utilizado para identificar materiais e processos de manufatura que o tornem factível, assim como para identificar fornecedores desses materiais e processos caso não possam ser desenvolvidos pela própria empresa. As limitações tecnológicas da manufatura das peças que compõem a carenagem pode implicar no reprojeto do design.
A entrada básica para a atividade é a configuração aprovada do protótipo ALFA e o conceito do produto. As saídas são os desenhos de fabricação mecânica da carenagem e o projeto do layout com a versão final dos desenhos de controle.
A atividade pode ser retomada caso os testes de protótipos indiquem a necessidade de revisão de design e/ou da carenagem.
A entrada básica para a atividade é a configuração aprovada do protótipo ALFA e o conceito do produto. As saídas são os desenhos de fabricação mecânica da carenagem e o projeto do layout com a versão final dos desenhos de controle.
A atividade pode ser retomada caso os testes de protótipos indiquem a necessidade de revisão de design e/ou da carenagem.