Início / MRM / Planejamento Técnico do Projeto / Consolidar Arquitetura do Produto
Consiste na identificação dos componentes tecnológicos a serem utilizados para implementar a concepção, no seu agrupamento em partes que reflitam a estrutura física do produto e na identificação das interações de materiais, energia e informação necessárias entre essas partes.

As partes do produto identificadas na EAP são inicialmente agrupadas em blocos de acordo com a possibilidade de serem fisicamente agregadas umas às outras. Isso significa que nesse momento é necessário se pensar na mecânica de suporte estrutural do produto.
Deve-se criar um lay-out preliminar dos blocos construtivos e de sua interface mecânica.
As tecnologias de produto devem ser detalhadas. Isso significa que se deve descrever com rigor técnico os desafios tecnológicos embutidos no projeto, conforme as soluções desenvolvidas para as partes do produto.
Deve-se realizar uma discussão com toda a equipe alocada ao projeto no sentido de escolher os componentes dominantes do produto, sejam devido às funções que implementam, sejam por dificuldade técnica de sua manipulação, seja por características de fabricação e fornecimento. Alguns componentes são críticos em uma determinada arquitetura de produto em função de barreiras legais relacionadas com sua aquisição. Esse tipo de componente passa a ser gerenciado de maneira mais rígida e sua escolha deve ser consensuada pela equipe e pelo gerente do projeto.
A arquitetura do produto pode ser entendida como o “… arranjo dos elementos funcionais de um produto dentro de blocos físicos” (ULRICH & EPPINGER, 1995). Os elementos funcionais do produto foram identificados na fase de concepção. Entretanto, como naquela fase há uma abordagem focada em partes e subsistemas, essa atividade tem como objetivo agrupar as soluções tecnológicas desenvolvidas para as partes em um único documento representativo da arquitetura do produto.
O desenvolvimento de arquiteturas de produto é mais forte na literatura técnica americana da qual os autores acima citados são expoentes. Os autores europeus não adotam o conceito de arquitetura como método de descrição do projeto. Em suas propostas, a partir da estrutura funcional, e no caso da mecatrônica, da estrutura de estados e funções, são desenvolvidas soluções técnicas para o produto. Em PAHL & BEITZ as soluções são desenvolvidas diretamente sobre a estrutura funcional. Nas normas ESA, entre a estrutura funcional e as soluções há o desenvolvimento de árvores de produto, as quais são adotadas no MRM como formas de construir estruturas de documentação técnica do produto. A arquitetura de produto não tem uma função documental, mas um caráter gerencial a partir do qual deve-se enfatizar diferentes funções relacionadas com o gerenciamento do projeto. Arquiteturas modulares exigem maior esforço em planejamento enquanto arquiteturas integrais requerem maior demanda em integração e coordenação. Além desse caráter, a arquitetura consolida a relação entre sistemas, subsistemas e componentes (SSC) e as especificações do produto, sendo portanto, importante elemento para o desdobramento da matriz de verificação do projeto.
REF: ULRICH (1995) define arquitetura de produto, suas tipologias e seu papel no PDP. ROZENFELD et.all. (2006) conceitua sistemas, subsistemas e componentes dentro do projeto de um novo produto.
O desenvolvimento de arquiteturas de produto é mais forte na literatura técnica americana da qual os autores acima citados são expoentes. Os autores europeus não adotam o conceito de arquitetura como método de descrição do projeto. Em suas propostas, a partir da estrutura funcional, e no caso da mecatrônica, da estrutura de estados e funções, são desenvolvidas soluções técnicas para o produto. Em PAHL & BEITZ as soluções são desenvolvidas diretamente sobre a estrutura funcional. Nas normas ESA, entre a estrutura funcional e as soluções há o desenvolvimento de árvores de produto, as quais são adotadas no MRM como formas de construir estruturas de documentação técnica do produto. A arquitetura de produto não tem uma função documental, mas um caráter gerencial a partir do qual deve-se enfatizar diferentes funções relacionadas com o gerenciamento do projeto. Arquiteturas modulares exigem maior esforço em planejamento enquanto arquiteturas integrais requerem maior demanda em integração e coordenação. Além desse caráter, a arquitetura consolida a relação entre sistemas, subsistemas e componentes (SSC) e as especificações do produto, sendo portanto, importante elemento para o desdobramento da matriz de verificação do projeto.
REF: ULRICH (1995) define arquitetura de produto, suas tipologias e seu papel no PDP. ROZENFELD et.all. (2006) conceitua sistemas, subsistemas e componentes dentro do projeto de um novo produto.
A consolidação da arquitetura do produto em um único documento, e a discussão técnica relacionada com as interfaces entre as partes e subsistemas do produto permitem que seja confeccionado um diagrama de estados e funções completo. Um diagrama de timing pode ser utilizado para ilustrar os modos de operação (estados) do produto para a aplicação a ele relacionada.
Enfim, devem-se relacionar as partes componentes do produto com as especificações desenvolvidas anteriormente, e particularmente, com as métricas pré-definidas na matriz de verificação.


A consolidação da arquitetura do produto é baseada nos documentos de projetos de concepção de produto, conforme descritos a título de conclusão da fase de concepção de cada parte do produto. Essa atividade gera duas saídas básicas: um diagrama de estados e funções completo do produto e um documento de arquitetura do produto.
Essas saídas irão subsidiar o desenvolvimento do plano de gestão de parâmetros críticos e da árvore de produtos do projeto.
A arquitetura do produto é parte do documento básico de saída da fase de planejamento técnico, qual seja, o plano técnico do projeto.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias na arquitetura do produto.
Essas saídas irão subsidiar o desenvolvimento do plano de gestão de parâmetros críticos e da árvore de produtos do projeto.
A arquitetura do produto é parte do documento básico de saída da fase de planejamento técnico, qual seja, o plano técnico do projeto.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias na arquitetura do produto.
Um exemplo é descrito …