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Consiste na especificação das interfaces entre as partes do produto, em termos de fluxos de materiais, informação e energia, e em especial, à especificação das interfaces necessárias à implementação do sistema de controle do equipamento.

utilize programação assembly, as interfaces são apenas relacionadas com sinais de entrada e saída, para sistemas controlados por software de alto nível programados em computadores, as interfaces passam a demandar soluções físicas; e (tipo6) interface analógico-digital – comumente relacionada com o projeto eletrônico do equipamento, consistindo basicamente nas interfaces entre sensores e atuadores e o dispositivo utilizado para implementar o controlador do equipamento.
REF.: BUUR, 1990, discute os tipos de interface em produtos mecatrônicos; ULRICH & EPPINGER, 1995, discute interfaces entre equipamentos de maneira geral.
REF.: BUUR, 1990, discute os tipos de interface em produtos mecatrônicos; ULRICH & EPPINGER, 1995, discute interfaces entre equipamentos de maneira geral.
Trata-se da análise e especificação das interfaces entre os componentes definidos na arquitetura e no lay-out do produto. Essas interfaces estão relacionadas com os fluxos de energia, materiais e informações dentro do produto e podem ser fundamentais ou incidentais. A bibliografia americana de PDP é mais rica no sentido de especificar esses elementos na teoria de projeto, entretanto, os autores de mecatrônica dão grande ênfase na necessidade de identificar interfaces, especialmente aquelas vinculadas ao sistema de controle projetado.
As interações fundamentais correspondem às linhas da arquitetura do produto que conectam as partes do produto, enquanto as incidentais são as que surgem em função da implementação física dos elementos funcionais ou do arranjo geométrico das partes do produto.
Em um sistema mecatrônico podem haver interfaces entre: (tipo1) o equipamento e seu operador – abrangendo informações que normalmente são trocadas em ambos os sentidos; (tipo2) o equipamento e seu ambiente – nesse caso deve-se observar trocas de energia, informações e materiais; (tipo3) entre diferentes equipamentos mecatrônicos – é comum a necessidade de acoplamento entre diferentes equipamentos para um determinado uso, comumente com troca de sinais, o que implica na necessidade de especificar o padrão de comunicação a ser utilizado; (tipo4) interfaces eletro-mecânicas do próprio equipamento – podem ser sensores para o registro de informações, ou atuadores para controlarem ou alimentarem processos mecânicos; (tipo5) interfaces de hardware e software – caso se
As interações fundamentais correspondem às linhas da arquitetura do produto que conectam as partes do produto, enquanto as incidentais são as que surgem em função da implementação física dos elementos funcionais ou do arranjo geométrico das partes do produto.
Em um sistema mecatrônico podem haver interfaces entre: (tipo1) o equipamento e seu operador – abrangendo informações que normalmente são trocadas em ambos os sentidos; (tipo2) o equipamento e seu ambiente – nesse caso deve-se observar trocas de energia, informações e materiais; (tipo3) entre diferentes equipamentos mecatrônicos – é comum a necessidade de acoplamento entre diferentes equipamentos para um determinado uso, comumente com troca de sinais, o que implica na necessidade de especificar o padrão de comunicação a ser utilizado; (tipo4) interfaces eletro-mecânicas do próprio equipamento – podem ser sensores para o registro de informações, ou atuadores para controlarem ou alimentarem processos mecânicos; (tipo5) interfaces de hardware e software – caso se
O ponto de partida para a especificação de interfaces e controle é a identificação das interfaces fundamentais do equipamento que está sendo desenvolvido. Deve-se identificar os tipos de interface (do tipo1 ao tipo6) necessárias ao produto e representa-las no diagrama de arquitetura desenvolvido anteriormente.
As interfaces incidentais devem ser buscadas através da análise do modelo geométrico do produto, assim como através da análise de possíveis cargas térmicas, estruturais, relacionadas à radiação, ou ainda, influências devidas a ruídos eletrônicos sobre e devido os sistemas de sensoriamento e atuação. Essas interfaces subsidiarão o processo de análise sinal-ruído do produto.
Deve-se então, passar à especificação das interfaces fundamentais do produto. Isso deve ser realizado mediante o seguinte procedimento para as interfaces internas ao produto: (1) determinação da qualidade e quantidade de informações trocadas entre as partes eletrônica e mecânica do produto observando aspectos de precisão e acurácia; (2) identificação dos tipos de sensores e atuadores apropriados para cada tarefa; e (3) estabelecimento de subsistemas independentes e agrupamento de sensores e atuadores que devem ser vinculados em termos de controle. Para as interfaces externas, deve-se adotar o procedimento: (1) determinar o tipo (material, informação, energia), a forma e a quantidade de todos os fluxos entre o sistema mecatrônico e seu entorno; (2) especificar soluções apropriadas para todas as entradas e saídas do sistema; e (3) identificar as necessidades de interfaces entre mecânica e eletrônica, assim como analógico-digitais.

Com as interfaces especificadas, é possível identificar os requisitos do sistema de controle em termos de especificação do barramento de dados necessário ao sistema microprocessado, o que implica na escolha do microprocessador a ser utilizado, assim como no tipo de controlador necessário à estabilização do sistema.

De posse da arquitetura do produto e da especificação de interfaces é possível construir um diagrama de componentes mecatrônicos para o produto. Esse diagrama identifica o produto mecatrônico como tal modelando-o de acordo com os componentes que o caracterizam.
REF.: BARBALHO (2006), discute o conceito de produto mecatrônico; BUUR (1990) apresenta métodos para a especificação de interfaces de produtos mecatrônicos.
A arquitetura do produto é a entrada básica desta fase do MRM, assim como o diagrama de estados e funções desenvolvido. Como saídas tem-se um documento de especificação de interfaces com um diagrama que identifica o tipo de interface em cada parte do produto, uma especificação do sistema de controle necessário e o mapa de componentes mecatrônicos.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias na arquitetura do produto.
REF.: BARBALHO (2006), discute o conceito de produto mecatrônico; BUUR (1990) apresenta métodos para a especificação de interfaces de produtos mecatrônicos.
A arquitetura do produto é a entrada básica desta fase do MRM, assim como o diagrama de estados e funções desenvolvido. Como saídas tem-se um documento de especificação de interfaces com um diagrama que identifica o tipo de interface em cada parte do produto, uma especificação do sistema de controle necessário e o mapa de componentes mecatrônicos.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias na arquitetura do produto.