Início / MRM / Planejamento Técnico do Projeto / Identificar Parâmetros Críticos
Com base nos componentes, materiais e tecnologias escolhidos e utilizando-se das características de qualidade dos subsistemas, refina-se os modelos técnicos gerados na fase de concepção do produto e realiza-se um estudo para a identificação de parâmetros críticos de projeto, ou seja, as variáveis das soluções adotadas que devem ser otimizadas para atender às características de qualidade do produto.

A identificação de parâmetros críticos de projeto deve ser realizada partindo das especificações consideradas NUD e do refinamento da análise normativa realizada com o produto. Há diversas formas de realiza-la: utilizando brainstorming com base na matriz de especificações e na arquitetura do produto, ou através de diagrama causa-efeito, ou ainda, pelo uso de árvores de falha (fault tree) associada à FMEA de projeto. Uma vez essas opções são dedutivas, no MRM sugere-se utilizar árvore de falhas e checa-la através de um brainstorming com pessoal não-envolvido diretamente com sua confecção.
Após a identificação dos parâmetros críticos do projeto em cada subsistema da arquitetura do produto, deve-se identifica as respostas críticas (CFR) no nível de subsistema. As respostas críticas são variáveis contínuas, es-calares ou vetoriais que consiste em uma medida da saída crítica do SSC.
Após a identificação dos parâmetros críticos do projeto em cada subsistema da arquitetura do produto, deve-se identifica as respostas críticas (CFR) no nível de subsistema. As respostas críticas são variáveis contínuas, es-calares ou vetoriais que consiste em uma medida da saída crítica do SSC.
A gestão de parâmetros críticos surgiu no PDP com a proposta de CLAUSING (1994) que integrava as idéias de engenharia simultânea, eminentemente, a teoria desenvolvida pela escola inglesa, com técnicas nipônicas, tais como o QFD e o método Taguchi. Como o método Taguchi implicava no uso de técnicas de otimização da relação sinal-ruído de um determinado produto, o que o autor denomina de “projeto de parâmetros”, a atividade de identificação de parâmetros críticos seria um pré-requisito para este processo.
Recentemente a teoria de projeto para o seis sigma (DFSS) retomou a proposta de CLAUSING. No DFSS, os parâmetros críticos de projeto são identificados na fase de especificação do produto, quando os requisitos de qualidade são retirados da matriz QFD do projeto. Primeiramente, a empresa deveria identificar necessidades críticas, traduzi-las em requisitos técnicos críticos, e através de casas da qualidade hierarquicamente relacionadas, identificar requisitos críticos para os SSC e para o processo de manufatura do produto. No MRM, os parâmetros críticos de projeto compõem um planejamento específico para sua identificação e gerenciamento. Na fase de especificações, aquelas consideradas novas, únicas ou difíceis (NUD) foram identificadas. No planejamento técnico elas são analisadas de maneira a verificar quais os parâmetros técnicos de quais subsistemas na arquitetura do produto têm relação com seu atendimento. Uma vez identificados os parâmetros técnicos, são identificadas respostas críticas de projeto que permitam monitora-los ao longo do desenvolvimento do produto.
Recentemente a teoria de projeto para o seis sigma (DFSS) retomou a proposta de CLAUSING. No DFSS, os parâmetros críticos de projeto são identificados na fase de especificação do produto, quando os requisitos de qualidade são retirados da matriz QFD do projeto. Primeiramente, a empresa deveria identificar necessidades críticas, traduzi-las em requisitos técnicos críticos, e através de casas da qualidade hierarquicamente relacionadas, identificar requisitos críticos para os SSC e para o processo de manufatura do produto. No MRM, os parâmetros críticos de projeto compõem um planejamento específico para sua identificação e gerenciamento. Na fase de especificações, aquelas consideradas novas, únicas ou difíceis (NUD) foram identificadas. No planejamento técnico elas são analisadas de maneira a verificar quais os parâmetros técnicos de quais subsistemas na arquitetura do produto têm relação com seu atendimento. Uma vez identificados os parâmetros técnicos, são identificadas respostas críticas de projeto que permitam monitora-los ao longo do desenvolvimento do produto.
As respostas críticas dos SSC devem ser medidas para que se possa calcular média e desvio padrão de maneira a permitir o projeto de índices de capabilidade das mesmas. As respostas críticas dos SSC podem implicar na necessidade de que hajam parâmetros críticos de ajuste (CAPs) que sejam estáveis e linearmente relacionados com as CFRs para que possam ser usados para ajuste fino delas.
Deve-se consolidar as funções de transferência entre o produto e seus subsistemas, assim como desses para os subconjuntos que os compõem e assim por diante. É interessante, ademais, que seja desenvolvido um conhecimento mais apurado acerca das relação sinal/ruído de cada parâmetro crítico com suas respostas críticas e parâmetros de ajuste. Assim, quando os protótipos ALFA forem ser testados é possível entender a priori, o que está influenciando resultados com determinados desvios em relação aos valores esperados.
Por fim, deve-se detalhar os procedimentos de teste a serem realizados acerca dos itens considerados críticos no projeto. Esses procedimentos implicam na identificação dos equipamentos de medição, do ambiente no qual serão feitas as medidas e do processo de realização delas. Um aspecto importante é a confecção de planilhas através das quais os resultados dos testes com os protótipos serão registrados, assim como, da forma pela qual eles serão documentados.


As entradas básicas para o processo de identificação de parâmetros críticos de projeto são as especificações do produto e os requisitos normativos.
A saída é um plano de gestão de parâmetros críticos ao longo do projeto. Nesse documento, os valores-meta para as especificações do produto são desdobrados em valores-meta para os parâmetros críticos do sistema.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias na arquitetura do produto.
O MRM disponibiliza templates de tabelas para a gestão dos parâmetros críticos e um modelo do plano de gestão resultante dessa atividade com um exemplo preenchido.
A saída é um plano de gestão de parâmetros críticos ao longo do projeto. Nesse documento, os valores-meta para as especificações do produto são desdobrados em valores-meta para os parâmetros críticos do sistema.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias na arquitetura do produto.
O MRM disponibiliza templates de tabelas para a gestão dos parâmetros críticos e um modelo do plano de gestão resultante dessa atividade com um exemplo preenchido.