Estabelecer o escopo do trabalho da mecânica, eletrônica, software e demais áreas técnicas dentro de cada subsistema identificado na arquitetura do produto.
O ponto de partida para o planejamento do trabalho técnico do projeto é a revisão da WBS do projeto. Essa revisão deve incorporar os elementos identificados nos níveis superiores da árvore de produtos e aspectos gerenciais não previstos na WBS inicial, provavelmente relacionados com a estrutura de produção, teste, ou mesmo desenvolvimento, necessária ao andamento do projeto.
Deve-se identificar as partes do produto que têm relação direta com funções primárias do equipamento a ser desenvolvido. No MRM as funções primárias são abordadas na fase de projeto técnico enquanto as funções secundárias são abordadas na fase de otimização.
O plano de projetos desenvolvido na fase de planejamento do projeto tem um caráter genérico. Ele permite a divisão do trabalho da equipe de projeto dentre os subsistemas que compõem o produto, conforme a estrutura analítica desenvolvida. Essa divisão do trabalho possibilita a realização das atividades relacionadas com o desenvolvimento da concepção técnica das partes que constituem o produto na fase de concepção.
Na fase atual, a concepção de cada parte do produto é integrada em uma arquitetura de produtos. Essa arquitetura, ao mesmo tempo em que consolida as soluções desenvolvidas na fase de especificação, permite o desenvolvimento da estrutura de documentação do projeto, assim como, da identificação de parâmetros críticos, de requisitos de software e de especificações de processo. Em outras palavras, o conhecimento que a gerência do projeto tinha quanto ao desafio oferecido pelo projeto, passa, na fase de planejamento técnico, a ter um grau de detalhamento bem superior ao oferecido pela especificação do produto (utilizada para elaborar a versão inicial do plano de projetos).
Esse entendimento é utilizado na fase de planejamento técnico para refinar o plano de projetos, em especial a WBS do projeto com o detalhamento das atividades necessárias ao desenvolvimento do produto, a rede de operações relacionada com a necessidade de haver partes subcontratadas, as atividades de desenvolvimento de recursos humanos e o cronograma do projeto. Isso permite, ademais, definir o escopo do trabalho das grandes áreas relacionadas com o projeto mecatrônico e como integrá-los.
Na fase atual, a concepção de cada parte do produto é integrada em uma arquitetura de produtos. Essa arquitetura, ao mesmo tempo em que consolida as soluções desenvolvidas na fase de especificação, permite o desenvolvimento da estrutura de documentação do projeto, assim como, da identificação de parâmetros críticos, de requisitos de software e de especificações de processo. Em outras palavras, o conhecimento que a gerência do projeto tinha quanto ao desafio oferecido pelo projeto, passa, na fase de planejamento técnico, a ter um grau de detalhamento bem superior ao oferecido pela especificação do produto (utilizada para elaborar a versão inicial do plano de projetos).
Esse entendimento é utilizado na fase de planejamento técnico para refinar o plano de projetos, em especial a WBS do projeto com o detalhamento das atividades necessárias ao desenvolvimento do produto, a rede de operações relacionada com a necessidade de haver partes subcontratadas, as atividades de desenvolvimento de recursos humanos e o cronograma do projeto. Isso permite, ademais, definir o escopo do trabalho das grandes áreas relacionadas com o projeto mecatrônico e como integrá-los.
Dentre as funções secundárias dos produtos mecatrônicos, o MRM prevê a alimentação elétrica do sistema, o design e a carenagem do equipamento, a interface homem-máquina e funções de suporte estrutural. Dependendo da especificação do produto essas funções podem passar a ser primárias, entretanto, optou-se por manter nessa classificação apenas as partes que implementam as funcionalidades principais do produto.
Deve-se então realizar a análise make-or-buy do produto levando-se em consideração os elementos da estrutura da árvore de produtos do projeto. Essa análise deve ser bastante detalhada uma vez que ela subsidiará a contratação de serviços de desenvolvimento, fabricação, montagem ou testes de partes do equipamento. Com base nos desafios técnicos relacionados com o projeto é desenvolvido um plano de treinamento dos recursos humanos disponíveis. O pessoal é treinado nas habilidades técnicas de eletrônica, mecânica, software, fabricação, montagem etc. Deve-se,enfim, definir o trabalho das áreas técnicas com atenção especial à integração necessária entre elas estabelecendo procedimentos gerenciais necessários a tal: revisões técnicas, encontros de integração etc. REF.: O vínculo entre WBS e árvore de produtos é estabelecido por normas ESA e normas militares americanas tais como a MIL-HDBK-881 (1998) que sugere que os três primeiros níveis da WBS de um projeto sejam a estrutura da árvore de produtos. ROZENFELD et. All. (2006) discute em detalhe a realização de análises make-or-buy. Funções primárias e secundárias são definidas em BUUR (1990).
Deve-se então realizar a análise make-or-buy do produto levando-se em consideração os elementos da estrutura da árvore de produtos do projeto. Essa análise deve ser bastante detalhada uma vez que ela subsidiará a contratação de serviços de desenvolvimento, fabricação, montagem ou testes de partes do equipamento. Com base nos desafios técnicos relacionados com o projeto é desenvolvido um plano de treinamento dos recursos humanos disponíveis. O pessoal é treinado nas habilidades técnicas de eletrônica, mecânica, software, fabricação, montagem etc. Deve-se,enfim, definir o trabalho das áreas técnicas com atenção especial à integração necessária entre elas estabelecendo procedimentos gerenciais necessários a tal: revisões técnicas, encontros de integração etc. REF.: O vínculo entre WBS e árvore de produtos é estabelecido por normas ESA e normas militares americanas tais como a MIL-HDBK-881 (1998) que sugere que os três primeiros níveis da WBS de um projeto sejam a estrutura da árvore de produtos. ROZENFELD et. All. (2006) discute em detalhe a realização de análises make-or-buy. Funções primárias e secundárias são definidas em BUUR (1990).
As entradas básicas para o planejamento do trabalho técnico são: o plano de gestão de parâmetros críticos, a análise de requisitos de software, as especificações de processo, a árvore de produtos e o plano de projetos. Esses insumos são combinados para desenvolver o plano técnico do projeto.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias no planejamento. O MRM disponibiliza templates do plano técnico do projeto.
A atividade pode ser posteriormente retomada caso seja detectado no gate que é necessário produzir melhorias no planejamento. O MRM disponibiliza templates do plano técnico do projeto.
