Início / MRM / Projeto da Concepção do Produto / Modelar e Sistematizar a Concepção
Trata-se de sistematizar a concepção do produto aprofundando-a através da confecção de modelos matemáticos e geométricos.

Inicialmente é confeccionada a estrutura de estados e funções do produto e posteriormente é elaborada uma árvore função-meio na qual os princípios de solução selecionados são incorporados à árvore funcional.
Confecciona-se adicionalmente um diagrama de interfaces do produto indicando sensores, transdutores e atuadores utilizados. As ações deixadas ao operador são elencadas e ilustradas, especialmente para partes externas ou de interface homem-máquina.
São então elaborados os modelos técnicos do produto. Esses modelos apresentam as funções transferência de cada métrica de qualidade com relação ao subsistema. Modelos relacionados com as interfaces entre partes eletrônicas, mecânicas e de software são, também, necessários. Entre os modelos técnicos há também modelos geométricos, tridimensionais e modelos de elementos finitos.
Uma vez construídos os modelos técnicos e geométricos do produto é possível levantar, através de dados de dimensões, peso, componentes e tolerâncias, se o produto pode ser produzido a um custo razoável. Isso pode ser realizado pela confecção de uma lista de materiais preliminar e pela confecção de estimativas do preço de compra e do custo de fabricação de cada peça.
Confecciona-se adicionalmente um diagrama de interfaces do produto indicando sensores, transdutores e atuadores utilizados. As ações deixadas ao operador são elencadas e ilustradas, especialmente para partes externas ou de interface homem-máquina.
São então elaborados os modelos técnicos do produto. Esses modelos apresentam as funções transferência de cada métrica de qualidade com relação ao subsistema. Modelos relacionados com as interfaces entre partes eletrônicas, mecânicas e de software são, também, necessários. Entre os modelos técnicos há também modelos geométricos, tridimensionais e modelos de elementos finitos.
Uma vez construídos os modelos técnicos e geométricos do produto é possível levantar, através de dados de dimensões, peso, componentes e tolerâncias, se o produto pode ser produzido a um custo razoável. Isso pode ser realizado pela confecção de uma lista de materiais preliminar e pela confecção de estimativas do preço de compra e do custo de fabricação de cada peça.
A sistematização da concepção do produto é uma atividade iniciada tão logo esta última seja definida pelos decisores. Nela a equipe de projeto consolida diagramas funcionais, de interface e de comportamento do operador para a concepção escolhida.
Uma vez que a fase de concepção acontece no nível de produto, subsistema, submontagem ou componente, conforme a complexidade do projeto de desenvolvimento, a modelagem da concepção escolhida para implementar o produto deve enfatizar, nesse momento, os aspectos relacionados com a função de transferência da solução concebida.
As entradas da função de transferência são as variáveis de projeto associadas com o conceito do produto, enquanto as saídas são os valores das métricas de qualidade atingidos pelo subsistema.
Idealmente, o time deve conseguir modelar com precisão o produto através da implementação de equações em softwares matemáticos, planilhas eletrônicas ou sistemas especialistas.
É interessante que para cada métrica seja confeccionada uma função transferência. Muitas funções transferência de tamanho reduzido são mais interessantes que uma grande função transferência. Isso decorre do fato de que as simulações a serem realizadas com pequenas funções tendem a carregar menos erros acumulados que grandes funções. Além disso, o resultado das simulações deve ser comprovado por testes em protótipo utilizando a matriz de verificação do produto. As simulações alimentam os valores-meta a serem esperados nos testes de bancada.
Uma vez confeccionados os modelos técnicos é possível estimar os custos alocados ao produto, primeiramente porque se podem analisar as tolerâncias de fabricação a serem conseguidas e seu custo, estimar peso e dimensões para partes mecânicas, componentes eletrônicos diferenciados a serem utilizados no produto, tipos de placas a serem utilizadas e eventualmente, em função de todas as restrições levantadas, necessidades relativas à subcontratação de partes do projeto.
REF.: ULRICH & EPPINGER, 1995 discutem a confecção de modelos técnicos ao final da escolha da concepção do produto; CREVELING et. all, 2003 detalham essa atividade apresentando um conjunto de modelos que devem ser desenvolvidos para cada subsistema.
Uma vez que a fase de concepção acontece no nível de produto, subsistema, submontagem ou componente, conforme a complexidade do projeto de desenvolvimento, a modelagem da concepção escolhida para implementar o produto deve enfatizar, nesse momento, os aspectos relacionados com a função de transferência da solução concebida.
As entradas da função de transferência são as variáveis de projeto associadas com o conceito do produto, enquanto as saídas são os valores das métricas de qualidade atingidos pelo subsistema.
Idealmente, o time deve conseguir modelar com precisão o produto através da implementação de equações em softwares matemáticos, planilhas eletrônicas ou sistemas especialistas.
É interessante que para cada métrica seja confeccionada uma função transferência. Muitas funções transferência de tamanho reduzido são mais interessantes que uma grande função transferência. Isso decorre do fato de que as simulações a serem realizadas com pequenas funções tendem a carregar menos erros acumulados que grandes funções. Além disso, o resultado das simulações deve ser comprovado por testes em protótipo utilizando a matriz de verificação do produto. As simulações alimentam os valores-meta a serem esperados nos testes de bancada.
Uma vez confeccionados os modelos técnicos é possível estimar os custos alocados ao produto, primeiramente porque se podem analisar as tolerâncias de fabricação a serem conseguidas e seu custo, estimar peso e dimensões para partes mecânicas, componentes eletrônicos diferenciados a serem utilizados no produto, tipos de placas a serem utilizadas e eventualmente, em função de todas as restrições levantadas, necessidades relativas à subcontratação de partes do projeto.
REF.: ULRICH & EPPINGER, 1995 discutem a confecção de modelos técnicos ao final da escolha da concepção do produto; CREVELING et. all, 2003 detalham essa atividade apresentando um conjunto de modelos que devem ser desenvolvidos para cada subsistema.
A partir da lista de materiais de cada subsistema será possível na próxima fase, confeccionar um modelo de custo detalhado de todo o produto.
Uma vez modelado tecnicamente todo o subsistema, deve-se verificar duas coisas: primeiramente a necessidade de refinar as especificações do produto. Os modelos desenvolvidos prevêem certos valores para as saídas do sistema, valores esses que devem ser utilizados para realimentar as especificações do produto, atualizando-as.
Segundo, os modelos matemáticos, geométricos e de simulação em geral, confeccionados podem não ser conclusivos sobre o atendimento das métricas de qualidade do produto. No caso de alguma importante métrica ser difícil de ser avaliada pelo modelo, ou no caso de ser necessário realizar testes efetivos com o subsistema em estado de concepção quanto ao atendimento das necessidades do cliente, pode ser necessário confeccionar protótipos físicos. Nesse caso, antes de indicar pela revisão das especificações do produto os protótipos devem ser testados.
Uma vez modelado tecnicamente todo o subsistema, deve-se verificar duas coisas: primeiramente a necessidade de refinar as especificações do produto. Os modelos desenvolvidos prevêem certos valores para as saídas do sistema, valores esses que devem ser utilizados para realimentar as especificações do produto, atualizando-as.
Segundo, os modelos matemáticos, geométricos e de simulação em geral, confeccionados podem não ser conclusivos sobre o atendimento das métricas de qualidade do produto. No caso de alguma importante métrica ser difícil de ser avaliada pelo modelo, ou no caso de ser necessário realizar testes efetivos com o subsistema em estado de concepção quanto ao atendimento das necessidades do cliente, pode ser necessário confeccionar protótipos físicos. Nesse caso, antes de indicar pela revisão das especificações do produto os protótipos devem ser testados.


Os resultados dessa atividade são: (1) o projeto da concepção do produto no qual os modelos técnicos desenvolvidos são vinculados a árvore função -meio; (2) os próprios modelos técnicos em formato digital que permitam sua manipulação e atualização; e (3) um modelo de custo baseado na lista de materiais do produto.
As entradas são as especificações do produto, as quais são analisadas quanto ao seu atendimento no projeto da concepção do produto, um OK da qualidade da concepção do produto, gerado na atividade de seleção da concepção e a própria concepção do produto.
A atividade pode ainda ser alimentada por solicitações de revisão nas quais as pessoas que participam do gate da fase indicam possibilidades de melhorias nos modelos desenvolvidos.
As entradas são as especificações do produto, as quais são analisadas quanto ao seu atendimento no projeto da concepção do produto, um OK da qualidade da concepção do produto, gerado na atividade de seleção da concepção e a própria concepção do produto.
A atividade pode ainda ser alimentada por solicitações de revisão nas quais as pessoas que participam do gate da fase indicam possibilidades de melhorias nos modelos desenvolvidos.
Um exemplo…