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Fabricar, Montar e Testar Protótipos de Validação

Trata-se de desenvolver e testar protótipos cuja função é provar que há o produto atende às necessidades do cliente e aos requisitos normativos.

A atividade se inicia com a identificação das partes do equipamento a serem substituídas em função de eventuais alterações de projeto com base em requisitos normativos adicionais necessários aos mercados nos quais o produto será introduzido. Em função disso, são fabricados/recebidos e montados os subsistemas a substituir.
Realiza-se então inspeções de processo através das quais deve-se atestar que as partes estão sendo fabricadas/montadas de acordo com os procedimentos estabelecidos.
Os protótipos de validação objetivam comprovar que o produto desenvolvido, fabricado e montado pelo pessoal de linha em condições normais de operação atende às necessidades do cliente e aos requisitos normativos aplicáveis.
O protótipo de validação deve passar pelos mesmos testes realizados com os protótipos de homologação, entretanto, para ele devem ser estabelecidos planos de teste específicos cujo objetivo é submeter o produto às condições de operação normal com clientes potenciais utilizando-o conforme o fariam em cotidianamente.
De maneira geral, os protótipos de validação podem ser os mesmos utilizados para a homologação do processo produtivo. O importante é que sejam estabelecidos protocolos de teste que permitam considerar o produto validado pelo cliente ao final. Isso implica, inclusive, na validação dos documentos acompanhantes do produto.
É importante observar, entretanto, que o protótipo a ser certificado deve ser exatamente o mesmo que passe pelo processo de validação, caso contrário, corre-se o risco de incorrer em alto custo de certificação de uma configuração de produto que não tenha sido considerada “válida” pelo cliente. Assim sendo, qualquer alteração do produto que o torne diferente do protótipo homologado demandará a fabricação e montagem das partes afetadas pela alteração. Quanto mais completo tenha sido o processo de levantamento de requisitos normativos nas fases 3 e 6 do MRM, menor a probabilidade de ser necessário realizar confeccionar protótipos específicos para a validação e certificação.
Realiza-se então os testes funcionais com as partes e o protótipo integrado de maneira que a configuração atual do produto tenha passado pela mesma bateria de verificações as quais foram submetidos os protótipos de homologação.
As entradas para essa atividade são as baselines do projeto nas configurações 3 e 4, as especificações do produto e a matriz de verificação do projeto. A saída é um relatório de verificação do produto/partes revisadas.

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